Litoral Fluminense
O litoral fluminense guarda importantes patrimônios naturais, como o Pão de Açúcar e os paredões rochosos que marcam os arredores da região metropolitana. Principalmente, as cidades do Rio de Janeiro, Niterói e Maricá. A cidade do Rio de Janeiro está situada a 22°54’23” de latitude sul e 43°10’21” de longitude oeste, no município de mesmo nome e que vem ser capital do Estado do Rio de Janeiro.
O clima do Estado, é em geral do tipo tropical quente e sub-úmido com estação seca, entre os meses maio e final de setembro. O relevo carioca está filiado ao sistema Serra do Mar, recoberto pela floresta tropical, que compõe o bioma da Mata Atlântica. Nas baixadas litorâneas que margeiam os escarpados paredões rochosos, encontramos vegetações de restingas e os manguezais. O litoral fluminense é caracterizado e conhecido pelas suas riquezas naturais e beleza inconfundível. Atraiu colonizadores portugueses e corsários franceses, muito embora, algumas centenas de anos antes, já havia atraído populações indígenas que buscaram se fixar nessa região, dado a proteção natural e a grandes estoques naturais de alimentos.
Uma unidade do relevo fluminense que se destaca do ponto de visto paisagístico e natural, é o Pão de Açúcar. Situado na entrada da Baía de Guanabara, esse colossal monumento natural ajuda proteger a entrada da baía. É constituído por gnaisse (com cristais de feldspato em formas de olho), do tipo Gnaisse facoidal, que teria se originado a partir do granito formado e deformado nas porções interiores da crosta terrestre. O resfriamento do magma originou nos granitos atuais do Rio de Janeiro. Condições especiais de calor e pressão resultantes dos agentes internos modificaram as rochas, dando origem aos gnaisses. Esse granito do tipo metassedimentar se erodi facilmente, formando solo fértil e permitindo a fixação e o desenvolvimento de vegetação nas partes menos íngremes, a exemplo do Costão. A vegetação que ainda resta nesse bloco rochoso, já é resultado do trabalho de muitos voluntários que se dedicam a proteção e ao replantio de espécies nativas. Esse pequeno nicho ecológico, fragmentos de um bioma complexo que dominava a paisagem, abriga pássaros, mamíferos e répteis. Sem falar na flora que compreende espécies endêmicas de bromélias e orquídeas. O Pão de Açúcar e os paredões que vemos na orla carioca, em Niterói e Maricá, são em maioria, formados pelo Gnaisse Facoidal, um tipo de rocha metamórfica. Agentes erosivos (água, vento etc.) modelaram em centenas de milhares de anos o formato de um dos símbolos mais importantes da cidade, talvez o seu mais importante cartão postal. A fisionomia da paisagem carioca deve muito de sua beleza aos caprichos da natureza , que permitiram a esse conjunto rochoso fazer parte do patrimônio natural do estado, proporcionando seu aproveitamento turístico e recreativo.
Fonte: Wikipedia
Indicado para os alunos do 3º ano do Ens. Médio
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