quinta-feira, 9 de julho de 2015

Mobilidade Urbana na perspectiva de estudantes do C.E. Raul Vidal

Dentre as atividades que compuseram o 2º Bim. de Geografia para o 3º ano 2015, o seminário que contou com a produção de vídeos feitos pelxs estudantes do Raul Vidal foi com certeza o mais interessante.

Um vídeo em especial chamou bastante atenção devido a sua clara abordagem sobre a vivência dxs estudantes com a cidade e seus eixos integradores. A produção consegue retratar de que maneiras o assunto de mobilidade urbana e transportes estão no nosso cotidiano, demonstrando sua importância vital na função orgânica das cidades, apesar das precariedades ainda tão presentes.

Confira o vídeo produzido pelas graduandas Renata Martins e Ester Flôr>>>



Link para o Vídeo




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Texto Complementar 3° Ano


Texto complementar:

Algumas tecnologias da informação, como computadores conectados à internet, teleconferência, telefone fixo e móvel, satélites, além de outros, favorecem de forma direta o fluxo de informações, isso em cadeia global.

Contamos atualmente com uma complexa rede de comunicação, pela qual as mais diversas informações fluem de maneira acelerada, dessas podemos citar: os noticiários da TV, rádio, jornais, revistas, internet e muitos outros. Diante desses e de outros meios de comunicação, o homem contemporâneo pode assistir uma guerra ou mesmo um atentado através de um aparelho de televisão, como o que aconteceu nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, quando bilhões de pessoas puderam visualizar ao vivo esse acontecimento histórico.

Os veículos de comunicação em massa são os responsáveis por nos transmitir as notícias que acontecem em nossa cidade, nosso Estado, país ou em qualquer outro ponto do planeta.

Os fluxos de informações vêm aumentando em todo planeta, isso se deve, principalmente, pelo fato dos custos com as novas tecnologias e serviços (como telefone fixo e móvel, além da internet) estarem gradativamente diminuindo, desse modo, atingindo uma quantidade cada vez maior de pessoas. O custo de uma ligação internacional entre Nova York e Londres custa hoje cerca de US$ 0,35, na década de trinta o valor era de 250 dólares.

Tanto a rede de telecomunicação quanto os fluxos de informações não possuem a mesma configuração em todas as partes do mundo, pelo contrário, são bastante desiguais. Isso é explicado pelo fato de que os países desenvolvidos detêm o monopólio das informações que circulam no mundo. A maioria das agências de notícias, como as redes de TV, se encontra nesses países, que possuem domínios sobre os satélites, de onde vêm as principais informações.

Somente uma rede de televisão norte-americana possui vinte satélites, esses são usados para transmitir a milhões de pessoas seus programas. Esses satélites permitem que um acontecimento em qualquer parte do planeta possa ser transmitido quase que simultaneamente a bilhões de pessoas no mundo.

A desigualdade quanto ao uso das novas tecnologias é provado quando se observa que em países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, França e Alemanha, cerca de 63% de suas respectivas populações têm acesso à internet. Enquanto que em países da África Subsaariana, somente 1,3% da população tem acesso a essa tecnologia.



Por Eduardo De Freitas










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Fonte: http://www.mundoeducacao.com/geografia/os-fluxos-informacoes.htm

Hierarquia Urbana

"Algumas cidades pelas suas características econômicas, populacionais e tecnológicas tornam-se centros de atração. Ou seja, polarizam algumas regiões em escala local, regional e global. Geralmente uma cidade mais populosa exerce influência sobre as menores, essas tornam-se centros de atração."

A citação acima esclarece que algumas cidades possuem maior influência sobre as outras e que isso é definido a partir de atributos como o tamanho da população, volume produtivo e importância política.

Assista esse vídeo que ajudará a entender melhor essa definição e veja esse esquema explicativo sobre o tema.



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Fonte: Site http://wwwblogdoprofalexandre.blogspot.com.br/2010/12/rede-urbana-e-hierarquia-urbana.html

sábado, 5 de abril de 2014

A indústria e a sustentabilidade ambiental

SUSTENTABILIDADE INDUSTRIAL: APLICANDO SUSTENTABILIDADE NA INDÚSTRIA


sustentabilidade industrial tem sido foco das discussões sobre a temática que envolve questões não apenas ambientais, mas que também visam o crescente lucro, ou de condições favoráveis às indústrias.
Uma das perguntas centrais das discussões em torno do desenvolvimento sustentável das indústrias é: como é possível torná-las ecologicamente éticas e ao mesmo tempo produtivas (que gerem lucros rápidos)?
A forma mais utilizada para tornar a indústria sustentável é, sem dúvida, a adoção de projetos sustentáveis com vistas na geração de energia limpa e renovável, além de medidas de ordens sociais e ambientais que possam ser vantajosas, como por exemplo, as atitudes que permitam uma geração de emprego sustentável nas comunidades que extraiam a matéria prima utilizada pela indústria em questão, um outro exemplo de atitude sustentável é a reeducação dos funcionários e o treinamento destes para tornar a produção mais ecologicamente ética. Há também medidas internacionais, como os provenientes do protocolo de Kyoto que debatem a viabilidade das industriais utilizarem a intervenção financeira como meio de redução da emissão de gases danosos ao ambiente, por exemplo.
Quando as indústrias já são sustentáveis, tem-se o cuidado de manter tais medidas e de sempre utilizar um investimento reservado a aplicação de novas técnicas nas suas produções. Um exemplo de indústria sustentável são as que produzem o açúcar e que utilizam do bagaço de cana para a geração de energia, ou aquelas que se referem a produção de cosméticos e de celulose que incentivam não somente o replantio, mas que também criam áreas de reservas intocáveis. A reciclagem e o aproveitamento de todos os materiais, como a utilização hídrica, também representam um interesse comum da sustentabilidade industrial.
A adoção da sustentabilidade industrial além de ser uma medida ética e produtiva, também ganha um espaço cada vez maior em questão de aceitabilidade dos consumidores.

Fonte: Site http://www.atitudessustentaveis.com.br/

A importância da informática e da robótica no processo industrial

Terceira Revolução Industrial



O mundo, após a segunda metade do século XX, depois da Segunda Guerra Mundial, ingressou em uma etapa de profundas evoluções no campo tecnológico desencadeada principalmente pela junção entre conhecimento científico e produção industrial. O processo industrial pautado no conhecimento e na pesquisa caracteriza a chamada Terceira Revolução Industrial. 

Nessa etapa ou fase produtiva, todos os conhecimentos gerados em pesquisas são repassados quase que simultaneamente para o desenvolvimento industrial. 

A Terceira Revolução Industrial ou Revolução Tecno-científica permitiu o desenvolvimento de atividades na indústria que aplicam tecnologias de ponta em todas as etapas produtivas. A produção de tecnologias é um ramo que apresenta como um dos mais promissores no âmbito global. 

Essa nova fase produtiva não se limita a produtos de pouco valor agregado, como nas revoluções industriais anteriores, pelo contrário, o conhecimento inserido, no qual foram gastos anos de estudos e pesquisas, agregam elevados valores no produto final, mesmo que tenha sido gastos pouca quantidade de matéria-prima. 

Nesse sentido, as atividades que mais se destacam no mercado estão vinculadas à produção de computadores, softwares, microeletrônica, chips, transistores, circuitos eletrônicos, além da robótica com grande aceitação nas indústrias, telecomunicações, informática em geral. Destacam-se ainda a expansão de transmissores de rádio e televisão, telefonia fixa, móvel e internet, indústria aeroespacial, biotecnologia e muitas outras inovações. 

É bom ressaltar que a inovação de um dos itens citados contribui diretamente ou indiretamente para o desenvolvimento de outro, desse modo, fica evidente que ocorre uma intensa interdependência entre eles. 

No mundo capitalista, a inserção de tecnologias e o aprimoramento constante da mesma promovem uma dinamização produtiva, intensifica o trabalho, cria produtos e mercadorias de maior qualidade para concorrer em um mercado cada vez mais competitivo, gera diminuição de custos. Esse processo desencadeia uma enorme acumulação de capitais pelos donos dos meios de produção que posteriormente serão usados para realizar investimentos no desenvolvimento de novos produtos e na geração de inéditas tecnologias de ponta, sempre a serviço da indústria. 

Fonte: Site http://www.mundoeducacao.com/geografia/terceira-revolucao-industrial.htm

Os Tecnopolos no Brasil e no mundo

 O que é Tecnopolo?
   
       Tecnopolo é um centro tecnológico que reúne, num mesmo lugar, diversas atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), em áreas de alta tecnologia, como institutos e centros de pesquisa, empresas e universidades, que facilitam os contatos pessoais e institucionais entre esses meios, produzindo uma economia de aglomeração ou de concentração espacial do desenvolvimento tecnológico. O efeito de sinergia facilita o desenvolvimento de inovações técnicas, novos processos e novas idéias. Os tecnopolos geralmente concentram grande quantidade de mão-de-obra altamente qualificada, como pesquisadores e professores universitários, geralmente com pós-graduação de alto nível (doutorado, pós-doutorado ou PHD) e muitos especializados.
      Os tecnopolos têm como objetivo facilitar a criação e melhoramento de produtos e técnicas. Estes produtos e técnicas serão, por sua vez, absorvidos pela indústria de alta tecnologia que se instala nos mesmos lugares ou cidades.
Ligados à chamada 3ª revolução industrial, os tecnopolos representam hoje, o que as grandes regiões industriais representavam na 1ª revolução industrial.
Os primeiros tecnopolos foram criados nos Estados Unidos, quando a Intel, juntamente com a Universidade de Stanford, na Califórnia e a UCLA, criaram um pólo de desenvolvimento tecnológico na área de computação e informática que ficou conhecido como Vale do Silício, ou Silicon Valley.
 O Vale do Silício, na Califórnia, é uma região na qual está situado um conjunto de empresas implantadas a partir da década de 1950 com o objetivo de gerar inovações científicas e tecnológicas, destacando-se na produção de Chips, na eletrônica e informática. Abrange várias cidades do estado da Califórnia, ao sul de São Francisco, como Palo Alto e Santa Clara, estendendo-se até os subúrbios de San José.

          Quando a Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA), decidiu fazer das terras desocupadas em seu entorno um atrativo para a formação de um pólo industrial, nos idos de 1940, basicamente o que se buscava era a concentração de professores de alto gabarito para a escola. O que estava prestes a nascer, porém, logo se mostraria bem mais complexo e que uma mera ampliação de excelência acadêmica.

           De maneira quase natural, brotava em solo californiano o que a partir dos anos 70 passaria a ser conhecido com o Vale de Silício, o berço da indústria de semicondutores e da alta tecnologia que transformaria completamente aquele espaço urbano e consolidaria a região como o maior ícone de inovação dos Estados Unidos. Hoje, mais de seis décadas depois, 13 das 20 cidades americanas consideradas as mais criativas daquele país estão na Califórnia. Dessas, dez ficam no Vale do Silício.


São Carlos será "Vale do Silício" paulista

          A primeira fábrica de semicondutores do País será instalada em São Carlos, no interior paulista.
          Considerada referência nacional em pesquisa e inovação tecnológica, a cidade abrigará a filial brasileira da multinacional Symetrix Systems, por meio de parceria da empresa norte-americana com a prefeitura local, Secretaria Estadual do Desenvolvimento e Grupo Encalso-Damha.

          O projeto tem como objetivo reproduzir em São Carlos, guardadas as devidas proporções, o fenômeno do Vale do Silício, na Califórnia, berço da indústria de informática dos Estados Unidos. A produção estimada é de 100 milhões de chips por ano e atender à demanda da indústria brasileira, que atualmente os importa da China e de países asiáticos.

          A área do "Vale do Silício" paulista começa na Região Metropolitana de Campinas, segue nas margens das rodovias Anhangüera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348), passa por Ribeirão Preto e vai até São José do Rio Preto pela Washington Luiz (SP-310). A expectativa é que uma cadeia paulista de fornecedores de produtos e serviços tecnológicos seja formada nos municípios vizinhos, gerando emprego, renda e impostos, para atender às demandas da filial brasileira da Symetrix. Parte dos oito mil alunos que concluem estudos na região a cada ano passarão também a ter a possibilidade de se tornarem empresários.


Matéria publicada na Carta Capital

             É com um viés menos natural e mais induzido que cinco cidades paulistas estão se mexendo para criar um eixo de alta tecnologia no Estado. Desde julho do ano passado, os municípios de Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e São José dos Campos, além da capital paulista, correm para dar impulso ao que pretende ser o "Vale do Silício paulista".

          Assim como na experiência americana, pesou na escolha das cidades o ambiente acadêmico que já possuem. Dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de São Paulo apontam que, em 2003, a capital paulista foi responsável pela formação de 2.141 PhDs; Campinas teve 771 pesquisadores; São Carlos, 310; Ribeirão Preto, 211; e São Jose, 60.

          Além do potencial científico, também foram levados em conta o ambiente industrial já instalado e as especialidades tecnológicas de cada região, afirma o secretário adjunto de ciência e tecnologia do Estado, Sérgio Robles Reis de Queiroz. Em São José dos Campos, as competências caminham para o setor aeroespacial, ao lado da biomedicina e da logística. A instrumentação agropecuária, biotecnologia e mecânica fina passam por São Carlos. Em Ribeirão Preto, as inovações estão mais ligadas às áreas de saúde e biotecnologia, enquanto Campinas se mostra mais inclinada para as tecnologias da informação, assim como a capital paulista.

          A vocação tecnológica remonta à década de 1950, quando surgiu o primeiro curso da USP na cidade. Como se tratava de um curso novo, a engenharia de materiais, não foram poucos na comunidade científica a criticar a iniciativa, defendendo as carreiras tradicionais. Ironia do destino, é justamente de lá, das pesquisas com cerâmicas e polímeros, que tem saído o maior número de patentes e linhas de pesquisa promissoras, como a de nanotecnologia.

          Trata-se então do Vale do Silício brasileiro, a região da Califórnia que concentra as principais empresas de tecnologia dos EUA?

Ainda falta chão, avaliam os empresários, a começar por uma melhor estrutura de transporte e mais investidores capitalistas dispostos a correr riscos. Um aeroporto que encurte a distância da cidade com São Paulo e outros mercados consumidores seria muito bem-vindo ou um trem de alta velocidade. E investidores capazes de entender como funciona uma pequena empresa.

Também na agricultura a cidade se destaca. A Embrapa Instrumentação Agropecuária coordena duas redes nacionais de pesquisa, uma delas de nanotecnologia aplicada, além de ter gerado inúmeras empresas filhotes. “Desenvolvemos estudos e soluções tecnológicas ligadas à agricultura de precisão, aproveitando a mão de obra da região. São Carlos tem tudo para ser um centro de inovação na agricultura”, diz Silvio Crestana, ex-presidente da Embrapa e pesquisador na unidade local.

(Carta Capital)

Fonte: Site http://www.geomundo.com.br/geografia

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Piâmide Populacional




 É denominada pirâmide populacional ou etária um determinado gráfico no formato de barras, utilizado para representar a diferença quantitativa da estrutura de gênero de determinada população em masculina e feminina combinada com suas respectivas faixas etárias. Em outras palavras, o gráfico em formato de pirâmide analisa diversas variáveis de um conjunto populacional a partir da idade e sexo.

              - Pirâmide populacional brasileira (IBGE/2010)





A composição da pirâmide populacional pode ser dividida em três partes: na base temos a população jovem, entre zero e 19 anos; no meio está a população adulta, entre 19 e 59 anos, e finalmente, no topo fica a população idosa, acima dos 60 anos. Os números atribuídos às idades podem variar de acordo com o autor do estudo ou o objetivo deste.
Neste tipo de gráfico, o grupo da base, o primeiro, costuma surgir em maior número que o grupo seguinte, e este por sua vez, apresenta-se maior que o grupo do topo, formando o desenho de uma pirâmide, sendo esta a razão de seu nome.
A pirâmide dá origem a um código de barras no qual o eixo vertical indica a escala de idades, e o horizontal a população masculina de um lado e a feminina no outro, representada por barras, de acordo com o número absoluto ou percentual desejado.
É de grande importância o estudo da estrutura etária, pois esta aponta a tendência do tipo de crescimento que experimenta determinada população em determinado período. Para a administração pública, por exemplo, a elaboração da pirâmide populacional ajuda a canalizar os recursos disponíveis: se a pirâmide aponta aumento no número de jovens, os investimentos terão maior eficácia caso sejam direcionados a tal grupo. Caso a pirâmide mostre um envelhecimento da população, certamente a natureza dos investimentos serão bem diversos da situação anterior.
Os tipos de pirâmides etárias e suas características são:
  • pirâmide jovem: possui uma base larga, resultado de elevada natalidade e um topo estreito em consequência de uma elevada mortalidade e uma esperança média de vida reduzida. Tal tipo de pirâmide representa uma população muito jovem, típica de países menos desenvolvidos.
  • pirâmide envelhecida: sua base é mais estreita do que a classe dos adultos, e reflete diminuição da natalidade e um aumento da esperança média de vida. É representativa de países desenvolvidos.
Entre as duas modalidades comuns, há ainda outras duas situações intermédias:
  • pirâmide adulta: nesta pirâmide, a base é ainda larga mas existe um aumento das classes adulta e idosa. A taxa de natalidade é decadente e a expectativa média de vida apresenta tendência de aumento.
  • pirâmide rejuvenescida: reflete uma recuperação do grupo dos jovens, consequência do aumento da fecundidade.










             Fonte: Brasil escola /geografia/demografia